sábado, 30 de julho de 2016

Lei de Destruição - A Paz que quero no mundo

Casa Espírita Missionários da Luz – Mocidade – 29/07/2016

Tema: Lei de Destruição - A Paz que quero no mundo

Objetivos:
Levar os jovens a refletirem sobre as ações diárias que alimentam a violência no mundo;
Perceber que sou responsável pela PAZ que desejo no mundo;
Levar os jovens a refletirem se suas ações, pensamentos e palavras são de paz ou de violência; Refletir sobre a situação da violência que assola alguns povos da atualidade.

Bibliografia:
O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 9 (Bem aventurados os brandos e pacíficos)
http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/pazpaz2.htm

Material:

Desenvolvimento:
1.            Hora da novidade e Prece Inicial

2.            Motivação inicial:
èPerguntar à turma, o que eles entendem por PAZ. Anotar no quadro as respostas.
èPedir que cada um descreva um lugar onde a paz existe.
èContar a história ‘O Significado da Paz’.
          èQual pintura vocês acham que ganhou o prêmio?
O rei escolheu a segunda. Sabe por quê? Porque, explicou o rei, "paz não significa estar num lugar onde não há barulho, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos no nosso coração." Este é o significado real da paz.”

3.            Desenvolvimento:

Quem lembra de algum ensinamento de Jesus, relacionado à paz?
“Bem aventurados os mansos, porque herdarão a Terra.”
“Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.”

Duas bem aventuranças sobre essa questão... Como podemos ser pacificadores?
Qual a relação entre as palavras: PAZ e PACIÊNCIA?
Podemos estar em paz sem exercitarmos a paciência?

“ Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (João, 16:33)

èpq Jesus nos disse que teríamos tribulações, problemas, dificuldades? Por que esse ainda é um mundo de provas e expiações! Somos egoístas, orgulhosos, nossa fé ainda é vacilante...
 A paciência, o bom ânimo, é a certeza de que no fim, vai dar certo! É tolerância, auto perdão, perdão... É caridade!

èOnde começa a paz? == > dentro de nós, e como consequência na nossa casa.
è Como promover a paz em nosso lar? Como podemos ser pacificadores em casa?
== >anotar no quadro as respostas.

Ler o momento espírita: A paz começa em nossa intimidade.

èhoje em dia, nem vemos essas brincadeiras entre as crianças... Podemos fazer alguma relação com algum divertimento atual? èos jogos eletrônicos!
Podemos jogar, se gostamos, mas precisamos fazer escolhas... cada jogo tem uma mensagem subliminar... muitos são de guerras, lutas, morte... a vida fica sem significado... até para o jogador! Se ‘morrer’, começa de novo outra rodada....


4.            Conclusão:

O mundo tem tantos povos em guerra, terrorismo... e os que assim agem, são jovens em sua maioria.... são comandados por mentes perversas, de seres presos igualmente em tormentos íntimos... Cada pensamento nosso de impaciência, cada vibração de violência, fortalece esses movimentos de guerra no planeta. Precisamos nos conscientizar dessa realidade!

Sejamos nós, a paz que desejamos para o mundo!

5.            Prece final.

Avaliação:

Aula para 7 jovens. Houve participação, mas não muito envolvimento.
A discussão foi muito rápida. Faltou uma atividade de fixação.
Na discussão sobre os jogos eletrônicos, houve mais envolvimento, e derivou para outros assuntos de interesse do grupo (vingança, justiça).

Anexo:
A paz começa em nossa intimidade

         A senhora Ann Grace, moradora de uma pequena cidade Norte Americana conta que durante muitos anos costumava ver os meninos da vizinhança a brincar de soldado e bandido. Brincar de guerra, como muitos garotos costumam fazer nos dias de hoje.
         Ela teve a oportunidade de ver aquela geração crescer e ir para a Guerra. E as vozes e gritos de comando, que antes eram de brincadeira, tornaram-se para eles uma sangrenta realidade. Agora o “você está ferido! Renda-se!” Era para valer.
         Mas, certo dia, quando alguns garotos invadiram o seu jardim, perseguindo outros, com suas metralhadoras de imitação, a Sra. Ann Grace, já com 68 anos de idade, chamou-os para junto de si.
         E quando todos os meninos se reuniram ao seu redor, ela lhes falou da guerra, dos armamentos, da loucura de derramar sangue humano.
         Exaltou, depois, a paz e suas excelentes vantagens. Convenceu-os, por fim, a abandonar as armas de brinquedo e se servirem dos instrumentos esportivos e bolas que ela havia comprado para eles.
         No dia seguinte fizeram uma proclamação, assinada pela Sra. Ann e todos os garotos seus conhecidos. O documento dizia o seguinte: “A paz começa em nossa rua. O mundo em que vivemos seria bem melhor sem armas e com mais justiça e amor.”
         E o pequeno pacto foi concluído por meio de uma fogueira feita com as armas e munições de brincadeira.
         Contemplando, com satisfação, o seu grupo de ex-soldados e bandidos, a veneranda senhora exclamou mais uma vez: “A paz começa em nossa rua.”
         Parafraseando a Sra. Ann Grace, diríamos que a paz começa em nossa intimidade. Somente depois ela invade o lar, sai para as ruas, se espalha pela cidade e ganha o mundo.
         A própria Sra. Grace foi um exemplo disso. Se ela não tivesse sentido na alma a necessidade da paz, não teria proposto o desarmamento aos garotos.
         Nos dias atuais, se todos os adultos tomassem uma sábia decisão como a da Sra. Grace, certamente o futuro da humanidade mudaria o seu rumo.
         Mas, para isso, é preciso entender que é loucura derramar sangue humano e compreender as excelentes vantagens de se viver em paz.
         E essa paz não é apenas a ausência de guerras, mas a paz no seu mais abrangente sentido.
(Retirado do www.momento.com.br - texto "A paz começa em nossa intimidade".)
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O Significado da Paz
          Era uma vez um rei que ofereceu um prêmio ao artista que pintasse o melhor quadro que representasse a paz. Muitos artistas tentaram. O rei olhou todos os quadros, mas apenas gostou mesmo de dois, e teve de escolher entre ambos.

          Um quadro retratava um lago sereno. O lago era um espelho perfeito das altas e pacíficas montanhas a sua volta, encimado por um céu azul com nuvens brancas como algodão. Todos os que viram este quadro acharam que ele era um perfeito retrato da paz.

          O outro quadro também tinha montanhas. Mas eram escarpadas e calvas.

          Acima havia um céu ameaçador do qual caía chuva, e no qual brincavam relâmpagos. Da encosta da montanha caía uma cachoeira espumante. Não parecia nada pacífica.

          Mas quando o rei olhou, ele viu ao lado da cachoeira um pequeno arbusto crescendo numa fenda da rocha. No arbusto uma mãe pássaro havia feito seu ninho. Lá, no meio da turbulência da água feroz, se instalara a mãe pássaro em seu ninho, em perfeita paz.
Autor desconhecido



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