terça-feira, 21 de junho de 2016

Desencarnação



Aula Nº 16

Data: 17/06/2016

Tema: DESENCARNAÇÃO

1.MENSAGEM:
A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. Para além da campa, abre-se uma nova fase de existência. O Espírito, debaixo da sua forma fluídica, imponderável, prepara-se para novas reencarnações; acha-se no seu estado mental os frutos da existência que findou.
Por toda parte se encontra a vida. A Natureza inteira mostra-nos, no seu maravilhoso panorama, a renovação perpétua de todas as coisas. Em parte alguma há a morte, como, em geral, é considerada entrenós; em parte alguma há aniquilamento; nenhum ente pode perecer no seu princípio de vida, na sua unidade consciente.
(Léon Denis – O Problema do Ser e do Destino)

2. OBJETIVOS:
Compreender o que é a morte e que não devemos temê- la, ela é consequência natural de uma encarnação que chega ao final.
Perceber que a desencarnação como um fenômeno resultante do rompimento definitivo os laços que prendem o Espírito ao corpo físico, por falta de condições deste último.

 3. SENSIBILIZAÇÃO: Trazer fotos de bebês sendo amamentados, acarinhados pelos parentes.
Vamos indagar junto às crianças uma conversa sobre bebês; nascimento; os cuidados que recebem; o fato de eles precisarem desses cuidados especiais ao nascerem, por se encontrarem diante de uma situação nova, após nove meses de aconchego no útero materno; conversando sobre o corte do cordão umbilical, que desliga o bebê daquele vínculo de dependência direta do organismo materno, já que ele vai passar a viver como um ser independente dela fisicamente.

Vocês não acham que a desencarnação é como se fosse o “renascimento” do Espírito no Mundo Espiritual, depois de passar algum tempo abrigado no corpo físico?

Ouvir as crianças.
A morte faz parte de um processo natural da vida. Nascemos, crescemos e morremos...

4. ESTUDO: Anne e sua Tia
Ane é uma menina que costuma espalhar alegria e otimismo em todos os lugares por onde passa. Porém, nos últimos dias, Ane estava triste e preocupada: sua tia Val, que ela adora, estava muito doente.

Val estava no hospital há vários dias e toda sua família estava cuidando dela, e orando para que ela fosse curada.

Uma noite, porém, enquanto Ane dormia, ela recebeu a visita da tia doente. Val explicou à amada sobrinha que o tempo que ela tinha planejado ficar na Terra estava terminando, e que ela havia cumprido a missão a que tinha se proposto nesta encarnação. As duas se abraçaram e Ane pôde dizer à tia o quanto a amava e que ficaria com muita saudade. Em seguida a tia desapareceu, deixando na memória da menina seu jeito meigo e sua alegria contagiante.

No dia seguinte, Ane soube que a tia, em Espírito, havia feito outras visitas naquela noite, a fim de se despedir dos familiares.
O enterro da jovem Val foi um momento de muita tristeza para toda a família, mas Ane sabia que ali estava apenas o corpo físico da tia, pois o Espírito não morre. Sua mãe e ela choraram muito, ficaram tristes e com saudades. Elas se consolaram nas explicações na Doutrina Espírita, onde haviam aprendido que Deus é sábio e justo e que devemos confiar Nele, pois nada acontece por acaso.

Elas conversaram muito a respeito da morte na semana que se seguiu. Também recordaram os ensinamentos recebidos por Ane na evangelização infantil espírita. A menina lembrou à mãe que poderiam encontrar tia Val em sonho, outras vezes. E que se reencontrariam no Mundo Espiritual, no futuro, pois os laços de afeto não acabam com a morte do corpo físico.

A mãe, apesar da dor, ficou feliz em perceber que as lições aprendidas pela filha no Grupo Espírita foram importantes nesse momento que era, com certeza, o mais difícil da vida da menina. Foi Ane que consolou a mãe, e juntas, mãe e filha, fizeram muitas preces que auxiliaram Val no Mundo Espiritual.
Claudia Schmidt

5. ENTENDENDO A HISTÓRIA:
a) Por que Val morreu?
b) Como Ane pode encontrar sua tia desencarnada?
c) A Doutrina Espírita auxiliou a Ane nesse momento de dor? Como?


6. APLICAÇÃO:
O que você deseja levar desta vida?
Conduzir o diálogo para que eles concluam que não vamos levar nada de material (casa, carro, brinquedos, roupas), mas levaremos as boas ações, os bons pensamentos, e as virtudes que conquistarmos, todo o bem que pudermos fazer (amor, paciência, calma, perdão, honestidade, obediência, caridade, amizade). Comentar que não levaremos os livros, mas levaremos o conhecimento adquirido, e que nossos familiares e amigos não irão conosco quando desencarnarmos, mas levaremos o carinho, a amizade e o amor que cultivamos.

Levaremos também, as coisas erradas que fizermos e os pensamentos e sentimentos negativos: o ódio, a vingança, a preguiça, a fofoca. É por isso devemos evitar que eles estejam presentes em nossa vida. Procuremos desenvolver as nossas virtudes, através da prática do bem.

7.  ATIVIDADE DE FIXAÇÃO:
Distribuir um desenho com crianças e jovens em uma estrada. Explicar que a estrada significa o caminho da nossa vida. Na parte de cima do desenho o evangelizador deverá escrever: “O que eu vou levar desta reencarnação?” Nos espaço em branco os evangelizandos irão escrever as ações e sentimentos que desejam levar desta reencarnação. 

 

8.CONCLUIR QUE:
A morte não existe; que a nossa verdadeira vida é a espiritual. Que devemos empregar esforços no sentido de viver aqui na Terra como espírito.


Quem sabe melhora a vida:
Aprender é iluminar.
O mundo é bendita escola:
Vamos todos estudar.”
Meimei



Avaliação: Participaram desta aula, 5 evangelizandos. Embora sabedores de que daqui não se leva nada, todos escreveram que gostariam de levar familiares, celular, animais, etc, quando desencarnassem. E explicaram que sabiam que não levariam nenhum dos itens relacionados por eles, apenas as boas ou más experiências, mesmo assim, gostariam de levar o que citaram.

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