Casa Espírita
Missionários da Luz – Mocidade – 25/03/2016
Tema: Vícios Modernos
Objetivos:
- Refletir sobre os vícios da atualidade,
como ilusões que desviam o ser do caminho evolutivo;
- Relacionar os vícios com a sustentabilidade
do planeta.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, 3ª parte, cap. V - Lei
de Conservação, pergs 705, 706, 711, 712, 715; 4ª.parte perg 893 à 895 (As
Virtudes e os Vícios)
O Evangelho, Cap. XVII – Sede Perfeitos,
itens 5 e 6 (Parábola do Semeador)
Espelhos da Alma, Cap 8, item “As Ilusões
Humanas” - pág 210
O Homem Integral, Joanna de Angelis/ Divaldo
Franco, Cap. 1
Material: tiras de papel com
a parábola do semeador, livro Espelhos da Alma
Desenvolvimento:
1.
Hora
da novidade e Prece Inicial
2.
Motivação
Inicial:
Levar a
parábola do semeador em pedaços de papel e distribuir entre os jovens, para
que leiam na sequência da parábola.
èquem lembra dessa parábola e de sua
interpretação?
– Quem
quer que escuta a palavra do reino e não lhe dá atenção, vem o espírito maligno
e tira o que lhe fora semeado no coração. Esse é o que recebeu a semente ao
longo do caminho.
– Aquele que
recebe a semente em meio das pedras é o que escuta a palavra e que a recebe com
alegria no primeiro momento. – Mas, não tendo nele raízes, dura apenas algum
tempo. Em sobrevindo reveses e perseguições por causa da palavra, tira ele daí
motivo de escândalo e de queda.
– Aquele que recebe a semente entre espinheiros é o
que ouve a palavra; mas, em quem, logo, os cuidados deste século e a ilusão das
riquezas abafam aquela palavra e a tornam infrutífera.
– Aquele,
porém, que recebe a semente em boa terra é o que escuta a palavra, que lhe
presta atenção e em quem ela produz frutos, dando cem ou sessenta, ou trinta
por um. (S. MATEUS, 13:18 a 23.)
3.
Jesus
compara as sementes caídas no meio do espinheiro, com as pessoas que se deixam
levar pelas ilusões (espinhos) do mundo e, com isso, ‘esquecemos’ o aprendizado
que o Evangelho de Jesus nos traz.
ð O que é uma ilusão?
- deixar
que falem, e contar a história de Ulisses, da mitologia grega, quando retornava
para casa, após a guerra de Tróia. (ler
o trecho do livro Espelhos da Alma, que cita essa passagem nas pág 210 e 211).
èpelo que vimos nesse mito de Ulisses e o
canto da sereia, o que é ilusão?
- algo
que nos empolga, nos fascina e que achamos, com veemência, que é muuuito
necessário para nós; irresistível!
- e esse
algo é, de fato, bom para nós? ènão!
Nos impede de seguirmos o caminho que nos está destinado, ou nos retarda nesse
caminho. No caso de Ulisses, a volta para casa; no nosso caso, a evolução.
4.
Hoje
pensei em falarmos dos vícios modernos; um tema que vocês pediram para
estudarmos. O que tem a ver os vícios com as ilusões?
ð
São
muitas as ilusões da vida moderna: dinheiro, poder, imagem, prazer, etc.
ð Nesse contexto da
nossa reflexão, os vícios,
como algo que nos encanta,
nos fascina, que ficamos ansiando por fazer e quando começamos, não
queremos parar, são ilusões,
pois consomem nossas energias, nosso tempo (que é um recurso que não volta), e
não nos fazem crescer espiritualmente. Nem mesmo nos fazem crescer nos nossos
compromissos sociais (estudo, trabalho, convivência sadia com a família, com os
amigos).
Pensando
nisso, dois minutos para pensarmos nos vícios (ilusões) que temos! Que são como
o canto da sereia... nos chamam...
Vamos
compartilhar? O que identificaram como vícios, e os prejuízos que trazem para
vocês.
5.
O
que tem a ver os vícios com a sustentabilidade do planeta?
ð Desperdícios. Tudo o
que é produzido tem na linha de produção, um recurso natural, que é finito!
ð Consumismo (alimentar
o vício): da mesma forma, estamos incentivando a produção e ajudando a
desperdiçar os recursos naturais.
6.
Colocar
uma música suave, reduzir a luz, e fazer com a turma um exercício de
relaxamento dos músculos, concentração na respiração, visualização de uma luz
suave envolvendo o jovem, e encerrar com uma prece de agradecimento pela
solicitude de Deus para com todos nós.
Avaliação:
Aula para 3 jovens (feriado de sexta-feira santa), com participação e interesse.
PARÁBOLA DO SEMEADOR
5. Naquele mesmo dia, tendo saído de casa, Jesus
sentou-se à borda do mar; – em torno dele logo reuniu-se grande multidão de
gente; pelo que entrou numa barca, onde sentou-se, permanecendo na margem todo
o povo. – Disse então muitas coisas por parábolas, falando-lhes assim:
Aquele que
semeia saiu a semear; – e, semeando, uma parte da semente caiu ao longo do
caminho e os pássaros do céu vieram e a comeram.
– Outra parte caiu em lugares pedregosos onde
não havia muita terra; as sementes logo brotaram, porque carecia de
profundidade a terra onde haviam caído. – Mas, levantanto-se, o Sol as queimou
e, como não tinham raízes, secaram.
– Outra
parte caiu entre espinheiros e estes, crescendo, as abafaram.
– Outra,
finalmente, caiu em terra boa e produziu frutos, dando algumas sementes cem por
um, outras sessenta e outras trinta.
– Ouça
quem tem ouvidos de ouvir. (S. MATEUS, 13:1
a 9.)
Escutai,
pois, vós outros a parábola do semeador. – Quem quer que escuta a palavra do
reino e não lhe dá atenção, vem o espírito maligno e tira o que lhe fora
semeado no coração. Esse é o que recebeu a semente ao longo do caminho. –
Aquele que recebe a semente em meio das pedras é o que escuta a palavra e que a
recebe com alegria no primeiro momento. – Mas, não tendo nele raízes, dura
apenas algum tempo. Em sobrevindo reveses e perseguições por causa da palavra,
tira ele daí motivo de escândalo e de queda. – Aquele que recebe a semente entre espinheiros é o que ouve
a palavra; mas, em quem, logo, os cuidados deste século e a ilusão das riquezas
abafam aquela palavra e a tornam infrutífera. – Aquele, porém, que
recebe a semente em boa terra é o que escuta a palavra, que lhe presta atenção
e em quem ela produz frutos, dando cem ou sessenta, ou trinta por um. (S. MATEUS, 13:18 a 23.)
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