terça-feira, 31 de março de 2009

3 - Sintonia (Nas fronteiras da loucura)

Casa Espírita Missionários da Luz
III Ciclo - 13/02/2009

Tema: Sintonia - caso do livro "Nas fronteiras da loucura"

Objetivos: explicar e esclarecer a ambiência espiritual em algumas datas, como o carnaval.

Bibliografia:
FRANCO, Divaldo P. Morrer e libertar-se. In: _____. Nas fronteiras da loucura. Por Manuel Philomeno de Miranda.

Desenvolvimento:
a) Incentivação inicial: Ressaltar a importância que algumas datas representam para o mundo espiritual, com relação aos desvios de conduta "liberados", especialmente no período de Carnaval.
b) Desenvolvimento: com ajuda de material escolhido, contar a história "Morrer e libertar-se" para a turma.

Avaliação do Evangelizador:
Depois da contar a história, debater os vários aspectos levantados pelo texto: o motivo da existência do posto de socorro, quais seus objetivos, o comportamento dos jovens da história, a participação da equipe do Dr. Bezerra e da avozinha, o desencarne dos rapazes, etc. abordando temas pertinentes à faixa etária dos alunos.

Anexos (histórias utilizadas, descrição de técnicas, músicas, jogos, etc.)
a) Material didático: vasilha transparente com água misturada com corante escuro (rio lamacento), pedrinhas coloridas representando espíritos encarnardos, desencarnados, conhinhas representando o corpo físico, caixinhas pequenas para os veículos, papel picadinho para os flocos luminosos.
b) Anexo: (1) Texto (2) Resumo

Morrer e Libertar-se
A movimentação prosseguia mais intensa nas atividades do Posto Central, à medida em que a madrugada avançava. Chegavam socorridos de emergência dos sub-postos, para o conveniente repouso que os prepararia para a transferência definitiva no rumo dos Núcleos Espirituais, ao tempo em que outros necessitados eram recambiados para assistência competente.
Logo chegáramos ao módulo central e um cooperador veio informar o Mentor sobre dolorosa ocorrência, que exigi a sua presença, generosa e sábia. Depois de registrar o local do acontecimento, este convidou-nos e partimos.
Os desfiles das Escolas de samba continuavam pelo amanhecer e os foliões permaneciam excitados, na disputa de lugares de primazia para suas Agremiações. As arquibancadas estavam repletas; os refletores de televisão, as equipes de imagem e de rádio agitavam-se, colhendo takes e acontecimentos mais ruidosos para os seus aficionados sempre ávidos das impressões fortes.
A regular distância do local para onde nos dirigíamos, vimos a agitação do aglomeramento espiritual de características inferiores. A psicosfera densa tresandava, com odores carregados e desagradáveis. A turbamulta discutia, acaloradamente, e alguns truculentos marginais desencarnados se disputavam direitos sobre as pessoas que tombaram no lutuoso acontecimento. A menos de cem metros fomos recebidos pelo irmão Agenor, encarregado do atendimento naquela área com um grupo de servidores, que de pronto sintetizou a tragédia.
Eram cinco jovens que pareciam embriagados e trafegavam com velocidade, quando outro veículo fez uma ultrapassagem rápida. O mesmo não concluíra o lance, quando freou violentamente em razão de um obstáculo à frente. Como também desenvolvesse alta velocidade e colhido pelo imprevisto, o jovem que vinha atrás tentou desviar-se, subindo AP passeio e chocando-se contra a balaustrada. O golpe muito forte rompeu a proteção, indo o carro cair na águas lodosas do mangue, perecendo os seus ocupantes.
Já nos encontrávamos próximo do local, quando veio ao instrutor uma veneranda mulher, desencarnada, que saudou e minudenciou, comovida:
- A par da compaixão que me inspiram os jovens, ora tombados neste trágico insucesso, por imprevidência, sofro o drama que ora se inicia com o meu neto, rapazote de 17 anos, cujo corpo jaz no fundo do pântano entre ferros retorcidos do veículo destroçado. Na leviandade juvenil deixou-se arrastar por companheiros igualmente irresponsáveis, vindo a ser colhido pelo infausto desfecho que presenciamos.
“Porque me encontrasse de serviço em local próximo, senti a mente do netinho tresvariando no excesso das alegrias dissolventes. Fui atraída pelo impositivo dos vínculos que nos mantêm unidos, minutos antes, e percebi o que sucederia. Tentei induzi-lo a interferir com o amigo para que diminuísse a velocidade e não consegui. Inspirei-o que mandasse parar, sob a justificativa de alguma razão, porque estivesse indisposto, e não logrei resultado. A mente parecia entorpecida, não me registrando o pensamento...
“Acompanhei a tragédia, sem nada poder fazer. Receio agora, que ele e os outros venham a cair nas mãos dos irmãos, infelizes vampirizadores das últimas energias orgânicas, que se preparam para os assaltar.
Dr. Bezerra tranqulizou-a com breves apontamentos.
Quando fomos visto pelos Espíritos estúrdios, doestos e imprecações absurdas choveram sobre nós. Éramos quatro servidores em nome do Bem, enquanto os agressores formavam uma horda expressiva, ruidosa e agressiva. O amigo induziu-nos mentalmente à harmonia íntima e à confiança integral, de que nos revestimos, evitando qualquer sintonia com os rebeldes, que nos incitavam a reações indevidas.
- Chegaram os salvadores! - baldoou atrevido perseguidor de fácies patibular, retratando todo o infortúnio que fingia não sofrer. - Vêm em nome do Crucificado, que a si mesmo, sequer, não se salvou.
Um coro de blasfêmias estrugiu no ar. Punhos se levantaram cerrados e as agressões verbais sucederam-se, ameaçadoras.
- Formemos uma muralha em torno deles - rosnou ímpio verdugo, que se aproximou de nós, denotando as suas intenções maléficas - e impeçamos que se intrometam em nossos direitos. Esmaguemos os impostores, não convidados.
Percebi o semblante do Instrutor, que orava, quando fazía-mos nós outros e, subitamente, ele se transfigurou. Uma luz irradiante dele se exteriorizou, débil a princípio e forte a seguir, envolvendo-nos aos quatro, enquanto começaram a cair leves flocos de delicadíssima substância, igualmente luminosa, que parecia provocar choques na malta irreverente, graças às desencontradas reações que eclodiam, no desespero que os assaltou de repente.
- São feiticeiros perigosos - pontificaram alguns, que se afastaram, assustados. - Desencadeiam o fogo do céu, que nos está a queimar. Fujamos daqui!
- São anjos de Deus, que nos podem socorrer - expressaram os mais infelizes, caindo de joelhos e mãos postas, recordando as atitudes dos seus cultos antigos. - Socorrei-nos e retirai-nos desta vida purgatorial!
São apena mágicos, utilizando-se de forças mentais que não nos intimidam – exclamavam os mais pertinazes malfeitores, que teimavam em permanecer. - Os desgraçados que acabam de morrer são nossos e daqui não arredaremos pé...
As sentenças acrimoniosas, ensurdecedoras, prosseguiam, enquanto se intensificavam a divina resposta à prece ungida de amor.
Um clarão mais forte se fez de inopino, que atemorizou a súcia furibunda, que se dispersou em verdadeira alucinação. Rapidamente diluiu a treva densa e desapareceram os comensais da maldade, vítimas de si mesmos que eram, ficando o ambiente respirável.
Permaneciam-me, porém, as impressões fortes da cena de disputa que vira. Eram vagabundos e seres fesceninos, animalescos, lupinos e simiescos, enquanto os que preservavam, com anomalias, embora, as formas, estavam andrajosos e sujos, formando um quadro dantesco, realmente apavorante.
Eu já possuía alguma experiência nas regiões inferiores e em outras tarefas de assistência, não obstante, aqueles grupos vitalizados pelas emanações humanas no desenfreio da orgia pareceram-me mais horripilantes e temerosos.
O Benfeitor percebeu-me a perplexidade ao anotar o pedido de socorro dos mais tímidos sofredores, e veio em meu esclarecimento:
- Não estranhe, o irmão Miranda, a nossa atitude de silêncio, nem a interprete como indiferença à dor do próximo. Nossos irmãos doentes não se encontram em desvalimento. O auxílio do Alto nunca falta. Este não é o momento de socorrê-los. A nossa tarefa aqui tem outra finalidade, que devemos atender com presteza.
O apelo de ajuda resulta-lhes, no momento, do medo e não de um sincero desejo de renovação. Todos respiramos o clima dos interesses que sustentamos. Logo os necessitados se voltem na direção da misericórdia, a terão. Equipes especializadas para este mister assistem os padecentes, sem que estes se dêem conta, apenas aguardando oportunidade que lhes sejam propiciadas pelos enfermos, a fim de ministrar-lhes ajuda.
- Confiemos em Deus, sem muitas interrogações de nossa parte.
A palavra, advertência e esclarecimento, alcançou-me no momento próprio, liberando-me e fazendo-me fixar o pensamento no Pai.
Quanto mais violentos e vulgares os comportamentos humanos, mais fáceis presas fazem-se as criaturas, submetidas aos seus algozes desencarnados. Sofrendo-lhes as injunções penosas, sustentam-lhes as forças, mediante as densas emanações mentais e exteriorizações fluídicas, nas quais aqueles se locupletam, formando grupos de obsediados em larga subjugação de refazimento improvável. Exploram-lhes as energias os Espíritos que, por sua vez, passam a depender das vítimas em parasitose inditosa, desequilibrada.
Não havia tempo, porém, para mais demoradas reflexões. A prece do Benfeitor atraíra cooperadores das cercanias, que se aproximaram. Na balaustrada aglomeravam-se algumas pessoas contristadas, comentando a ocorrência. A polícia fora informada por transeunte prestimoso, mas ainda não chegara.
Os cooperadores que vieram em auxílio, alguns enviados do Posto Central que captaram a oração superior, eram adestrados em diversos tipos de salvamento, inclusive, naquele gênero de acidentes.
Os que chegaram do Posto haviam-se munido antes de uma rede especial e apresentaram-se.
O Mentor convidou-nos à concentração e descemos ao fundo do mangue repleto de resíduos negros, densamente pastosos. Betume e resto de solventes, hulha, petróleo bruto misturavam-se no solo pestilento do canal onde o veículo mergulhara, no qual pereceram, asfixiados, os moços.
Quatro cooperadores distenderam a rede que se fez luminosa, à medida em que descia suavemente, sobre os despojos, superando a escuridão compacta.
Observei o Mentor acercar-se dos corpos, alguns deles lacerados, com fratura internas e externas, estampando no rosto as marcas dos últimos momentos físicos. Fortemente imantados aos corpos, os Espíritos lutavam, em desespero frenético, em tentativas inúteis de sobrevivência.
Morriam e ressuscitavam em contínuos estertores... Se gritavam por socorro, experimentava a água pútrida dominar-lhes as vias respiratórias, desmaiando, em angústias lancinantes.
O motorista falecera, no momento do choque, quando golpeara a cabeça, sofrendo imediata concussão cerebral.
A avozinha, que imergira conosco, procurou cooperar no deslinde dos Espíritos em aturdimento, auxiliando com imensa ternura os recém-desencarnados, por fim cuidando carinhosamente do netinho em agonia indescritível.
Sob o comando seguro, os lidadores destrinçaram os laços mais vigorosos, enquanto colocavam os Espíritos na rede protetora, que foi erguida à superfície do mangue, donde foram transferidos para as padiolas que já os aguardavam.
A equipe de salvamento prosseguiu liberando os condutos que mantiveram os corpos vivos sob a energia vital do Espírito.
Interrompida a comunicação física, permaneciam poderosos liames que se desfaziam somente à medida em que se iniciasse o processo de decomposição dos cadavérica, em tempo nunca inferior a cinqüenta horas, e considerando-se as circunstâncias em que se dera a desencarnação, no caso, muito violenta, em período bem mais largo.
Não há mortes iguais. Tendo-se em conta as conquistas morais de cada pessoa, os requisitos espirituais que, a cada qual tipificam, os apegos ou não à matéria, as fixações e jogos de interesse, as dependências físicas e mentais, a desencarnação varia de um a outro homem, que experimenta perturbação correspondente, em tempo, ao estado íntimo em que se situa.
Morrer nem sempre significa libertar-se. A morte é orgânica, mas a libertação é de natureza espiritual.
Por isso, essa perturbação espiritual pode demorar breves minutos, nos Espíritos nobres, como decorrência da grande cirurgia e até séculos, nos mais embrutecidos, que se não dão conta do que lhes sucede.
Nas desencarnações violentas, o período e intensidade de desajuste espiritual corresponde à responsabilidade que envolveu o processo fatal.
Acidentes de que não têm uma culpa atual, passado o brusco choque, sempre tornam de menor duração o período perturbador do que ocorrendo em condições de intemperança moral, quando o descomedido passa a ser incurso na condição de suicida indireto.
O mesmo sucede nos casos de homicídios, em que culpa ou não de quem tomba responde pelos efeitos, em aflições, que prossegue experimentando
Já os suicidas, pela gravidade do gesto de rebeldia contra os divinos códigos, carpem, sofrem por anos a fio a desdita, enfrentando, em estado lastimável e complicado, o problema de que pretendem fugir, não raro experimentando a perseguição de impiedosos adversários que reencontram no além-túmulo, que os submetem a processos cruciais de lapidação em dores morais e físicas, em face da destruição do organismo que fora equipado para mais largo período, na Terra.
A operação de desintegração dos laços fluídicos com os despojos físicos que ali se realizava, demorou por meia hora, aproximadamente.
Emergimos ao terminá-lo e comovi-me com a ternura com que a avó envolvia o neto adormecido, que estremecia, de momento a momento, sob o efeito das reações venenosas remanescentes do corpo de que se despojara.
A polícia estava chegando ao local, trazendo um carro-guincho para a operação de retirada do veículo submerso.
Curiosos de um lado e doutro da vida confabulavam, enquanto alguns apresentavam informes e explicações.
- Partamos daqui - determinou o Orientador - pois nada mais há de fazer.
O sol brilhava sobre a cidade em meio rebuliço, apesar da música bulhenta em algumas avenidas e o desfile que prosseguia, interminável.

Morrer e Libertar-se
Livro "Nas Fronteiras da Loucura" - Manuel P. de Miranda, por Divaldo Franco

A regular distância do local para onde nos dirigíamos, vimos a agitação do aglomeramento espiritual de características inferiores. A psicosfera estava densa, com odores carregados e desagradáveis. Um grupo de marginais desencarnados disputava direitos sobre as pessoas que desencarnaram no fatídico acontecimento. A menos de cem metros fomos recebidos pelo irmão Agenor, encarregado do atendimento naquela área com um grupo de servidores, que resumiu a tragédia.
Eram três jovens que pareciam embriagados e dirigiam com velocidade, quando outro veículo fez uma ultrapassagem rápida. Mas havia um obstáculo mais à frente e o carro freou violentamente. O jovem que vinha atrás tentou desviar, mas acabou subindo na calçada e rompeu a proteção da mureta, indo cair na águas sujas do rio, todos falecendo.
Já nos encontrávamos perto do local, quando se aproximou do instrutor uma senhora, já desencarnada, que lhe disse, comovida:
- Um dos jovens desta tragédia é meu neto, rapaz de 17 anos, cujo corpo está no fundo do rio entre os ferros retorcidos do veículo destroçado. Na sua leviandade juvenil deixou-se arrastar por companheiros igualmente irresponsáveis. Como estava de serviço próximo daqui, fui atraída através dos vínculos que nos mantêm unidos, minutos antes, e percebi o que aconteceria. Tentei induzi-lo a interferir com o amigo para que diminuísse a velocidade e não consegui. Inspirei-o para que mandasse parar, sob a justificativa de alguma razão, e não tive resultado. A mente dele parecia entorpecida, não registrando meu pensamento... Acompanhei a tragédia, sem nada poder fazer. Receio agora, que ele e os outros caiam nas mãos destes irmãos infelizes, vampirizadores das últimas energias orgânicas, que se preparam para atacar.
Dr. Bezerra tranqulizou-a.
Quando fomos vistos pelos Espíritos inferiores, pragas choveram sobre nós. Éramos quatro servidores em nome do Bem, enquanto os agressores formavam um grupo maior, ruidoso e agressivo.
Mentalmente, nosso benfeitor nos pediu harmonia íntima e confiança integral, evitando qualquer sintonia com os rebeldes.
- Chegaram os salvadores! -gritou um.
- Vêm em nome do Crucificado, que não salvou nem a si mesmo.
- Façam uma muralha em torno deles para impedir que se intrometam em nossos direitos.
Percebi o semblante do Instrutor, que orava, e, subitamente, ele se transfigurou. Uma luz irradiante se exteriorizou dele, fraco a princípio e a seguir mais forte, envolvendo-nos aos quatro, enquanto começaram a cair leves flocos de substância delicadíssima, igualmente luminosa, que parecia provocar choques na gangue irreverente, devido ao desespero que os tomou de repente.
- São feiticeiros perigosos - gritaram alguns, que se afastaram, assustados.
- São anjos de Deus, que podem nos socorrer - disseram os mais infelizes, caindo de joelhos e mãos postas.
- São apenas mágicos, que não nos intimidam - exclamavam os mais pertinazes malfeitores, que teimavam em permanecer. - Os desgraçados que acabam de morrer são nossos e daqui não arredamos pé...
Um clarão mais forte se fez de repente, o que amedrontou a gangue furiosa, que se dispersou em verdadeira alucinação. Rapidamente a treva densa diminuiu e os atacantes desapareceram, ficando o ambiente respirável.
A prece do Benfeitor atraíra cooperadores das imediações, que se aproximaram. Na mureta aglomeravam-se algumas pessoas, comentando o acidente. A polícia fora chamada, mas ainda não tinha chego. Os cooperadores que vieram em auxílio, alguns enviados do Posto Central que captaram a oração superior, eram treinados em diversos tipos de salvamento, inclusive naquele e traziam uma rede especial.
O Mentor nos convidou à concentração e descemos ao fundo do rio, cheio de lixo e lodo. Quatro cooperadores estenderam a rede que ficou luminosa, à medida que descia suavemente, sobre os corpos, iluminando a escuridão. Vi o Mentor chegar perto dos corpos, alguns deles com fraturas internas e externas, estampado no rosto as marcas dos últimos momentos físicos. Fortemente grudados aos corpos, os Espíritos lutavam, em desespero, em tentativas inúteis de sobrevivência. Morriam e ressuscitavam em contínuos estremecimentos... Se gritavam por socorro, engoliam água e desmaiavam, em angústias agudas.
Sob o comando seguro, os trabalhadores cortaram os laços mais vigorosos, enquanto colocavam os Espíritos na rede protetora, que foi erguida à superfície do rio, de onde foram transferidos para as macas. A equipe de salvamento prosseguiu liberando os laços que mantinham os corpos vivos sob a energia vital do Espírito. Esta operação demorou meia hora, aproximadamente.
A polícia estava chegando, trazendo um carro-guincho para retirar o veículo submerso.
- Vamos embora - disse o Orientador - pois não há mais nada a fazer.

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